Entrar


Selecção
A Affonso Romano de Sant'Anna Al Berto Aldous Huxley Alexandre O'Neill António Castañeda António Gedeão António Patrício António Ramos Rosa Ary dos Santos B -> C Bertold Brecht Camilo Pessanha Carlos Drummond de Andrade Cecília Meireles Cesário Verde Clarice Lispector D -> E Daniel Filipe David Mourão-Ferreira Eduardo Carranza Eugénio de Andrade F -> G Fernando Pessoa Florbela Espanca Friedrich Nietzsche Garcia Lorca Gonçalves Dias Gustavo Adolfo Bécquer J João Miguel Fernandes Jorge João Roiz de Castelo-Branco Jorge de Sena José Amaro Dionísio José Gomes Ferreira José Luís Peixoto José Régio Juan Ramón Jiménez L Luís de Camões Luís Filipe Castro Mendes M Manuel Bandeira Maria do Rosário Pedreira Maria Teresa Horta Marina Colasanti Mário Cesariny Mário de Sá-Carneiro Mário Quintana Miguel Torga N -> P Nuno Júdice Olavo Bilac Pablo Neruda R Raul de Carvalho Reinaldo Ferreira Ruy Belo S -> V Sophia de Mello Breyner Andresen Tao Victor Hugo Vinicius de Moraes
Poemas
Poema ao acaso Procurar poemas por País por Época por Autor mais Votado top Favoritos
Antologias
Alterar Ver
Participantes
Poema ao acaso Procurar por País por Autor Actualização A sua Conta
Galeria
Foto ao acaso Blog ao acaso Poema ao acaso Fotografias Galeria 1 Tu Estou farto Segunda-feira Andar pelas ruas Que faria eu Peço a morte Tu és tu A glória A minha vontade A pele A porta A sombra Galeria 2 Abrir Amantes Amor proibido Anomalias Ânsia Aqui estou Asa solta Beco azul Deus maior Disse Divergências Dor Galeria 3 Dos olhos É pelos olhos Fala do espanto Há uma palavra Luar Marés Meterologia Não há tormenta No escuro Numa esfera Nuvens Odeio-me Galeria 4 Olhos confusos Os teus lábios Para viver Pêndulos Pequenas Pobre de mim Quando tiver Que fazer Quem inventou Quero habitar Sábado Se pudesse Galeria 5 Se tu fosses Sobre o chão Sobrevivem Subir aos céus Temo o fim Um homem Um objecto Vai
Outros
Estatística o Passado 2000 2001 2002 2004 Forum Livro de Visitas Ligações no teu Blog Mafalda Veiga Arrábida Home


Carlos Drummond de Andrade SelecçãoPoemasBiografiaMultimédia







Votado 48 vezes




Favorito 3 vezes

Amor e seu tempo
Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.

É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrâneo e coruscante,
leitura de relâmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe

valendo a pena e o preço terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo, vibrando no crepúsculo.

Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida. Amor começa tarde.


{1} ##LOC[OK]## {1} ##LOC[OK]## ##LOC[Cancel]## {1} ##LOC[OK]## ##LOC[Cancel]##