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domingo, 28 de fevereiro de 2010

CONTO A CARTOMANTE

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Fernando Pessoa, Machado de Assis e outros autores em audiolivro.
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A Cartomante Narra a história de Camilo, Vilela e Rita. Os dois primeiros eram melhores amigos; a segunda era esposa do segundo e amante do primeiro. Quando Camilo começa receber denúncias anônimas, diminui a freqüência das visitas ao amigo. Preocupada, Rita visita uma cartomante, fato que faz Camilo rir. Quando Vilela chama Camilo a sua casa ele vai preocupado, e passa antes na cartomante pensando que não tem nada a perder. Ela lhe assegura que nada vai dar errado e ele chega despreocupado a casa de Vilela, onde encontra Rita morta. Vilela então o mata. A Causa Secreta Fala de dois homens que, após um salvar a vida do outro e passar-se algum tempo, tornam-se sócios. Mas pouco a pouco um deles vai demonstrando tendências sádicas, torturando animais, fato que atordoa a esposa. Quando ela morre, Fortunato, o sádico, presencia o amigo beijar a testa da mulher e derreter-se em choro, saboreando o momento de dor do amigo que lhe traía. A Igreja do Diabo É uma nova idéia do diabo: fundar uma Igreja e organizar seu rebanho, tal qual Deus. Após comunicar Deus de seu futuro ato, vai à Terra e funda com muito sucesso uma Igreja que idolatra os defeitos humanos. Mas aos poucos os homens vão secretamente exercitando virtudes, Furioso, o Diabo vai falar com Deus, que lhe aponta que aquilo faz parte da eterna contradição humana. Anedota Pecuniária É uma pequena crítica a ganância. Nela um homem "vende" suas sobrinhas aos homens que as amam por causa de sua fascinação com o dinheiro.
A Sereníssima República É uma crítica ao processo eleitoral, feito como um discurso de um cônego que afirma ter achado uma espécie de aranha que fala e criado uma sociedade delas, uma república chamada Sereníssima República. Ele escolhe como sistema de eleição um baseado no da República de Veneza, onde retirava-se bolas de um saco com o nome dos eleitos. Este sistema vai sendo fraudado pelas aranhas, corrigindo-se, adaptando-se e variando-se diversas vezes e de diversos modos, eternamente corrupto. Capítulo dos Chapéus É um conto onde aparece a frivolidade e ostentação da época de Machado. Mariana, após pedir ao marido que troque o seu simples chapéu, testemunha a sociedade (na famosa rua do Ouvidor) e acaba pedindo que ele permaneça com seu chapéu. D. Paula Conta sobre um casal que realiza uma separação temporária por ciúmes, com fundos, do marido. O caso é mediado pela tia da esposa, Dona Paula, que quando descobre quem é o outro, fica abalada. É o filho do homem com quem teve caso análogo, fato que deixa seus sentimentos bem abalados em relação ao caso. Fulano Beltrão é um homem que vai aos poucos se tornando mais um homem público que privado após receber elogios públicos e acaba deixando seu dinheiro para a posteridade e não a família. O Espelho Conta sobre um homem falando de sua opinião sobre a alma humana num grupo de amigos que realizam discussões metafísicas. Ele descreve uma situação de sua juventude onde, após ter sido engrandecido pelo recém-conquistado posto de alferes, encontra-se sozinho. Solitário, passa a ter medo até a que um dia veste-se com seu uniforme de alferes e encara o espelho, encontrando assim o outro lado de sua alma (sua opinião é que temos duas almas, uma externa que nos vigia e a nossa que vigia o exterior). Isso retira-o da solidão. Portanto, este conto envidencia o conflito entre a essência (a alma interior) e a aparência (alma exterior). Teoria do Medalhão É um pai aconselhando um filho no dia de seus 21 anos. Ele lhe diz que um futuro lhe espera, que pode ter várias carreiras diferentes, mas que devia ter uma de resguardo, preferencialmente a de medalhão. Para isto devia ter pouquíssimo conhecimento, originalidade, ironia, gosto ou qualquer idéia própria. E nisso disserta sobre a necessidade do filho de sempre manter-se neutro, usar e abusar de palavras sem sentido, conhecer pouco, ter vocabulário limitado, etc. Ao final, é uma bela ironia machadiana sobre como encontram-se os valores da sociedade de sua época. O Enfermeiro Conta sobre um homem que, a beira da morte, conta um caso de seu passado.
Ele foi em 1860 ser enfermeiro de um velho e mau coronel, que acaba esganando alguns dias antes de partir por não mais o suportar. Quando abre-se o testamento ele é declarado herdeiro universal e distribui lentamente o dinheiro em esmolas. Enquanto isto se passa, vai lentamente se convencendo de sua inocência, apoiado pela sociedade que odiava o velho e suas ações que considera redentoras Pai Contra Mãe Cândido Neves, caçador de escravos fujões. Não o é por opção, apenas o é porque não agüenta qualquer outro emprego. Casa e passa a adquirir dívidas, com clientela cada vez menor; quando engravida a mulher, as dívidas aumentam. Depois de despejados vão morar em um quarto emprestado e o menino nasce. Após ceder às pressões da tia da esposa, Candinho vai por a criança na Roda dos enjeitados. Mas no caminho captura uma escrava, recebendo uma gorda recompensa, mantendo assim a criança. Mas a escrava estava grávida, e provavelmente abortou com os castigos recebidos, ficando a vida do filho de Candinho em troca da de outra Missa do Galo Fala de uma singular conversa entre uma senhora de 30 anos e um jovem 17, que tinha que manter-se acordado para acordar o amigo para irem à missa do galo. Eles conversam, ele apieda-se dela (o marido traía e ela resignava-se), admira-a e distrai-se. Por fim o amigo lhe chama, já que já havia passado da meia-noite.

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CONTO PARTE 1

















História do Conto
História e Definição de Con

(*) Quando for encontrado um asterisco, significa que o termo em marrom na frase está definido no Glossário.

CONTO é um dos gêneros literários da prosa de ficção. Freqüentemente contam-se a amigos histórias sobre acontecimentos da vida diária. Do mesmo modo, pode-se contar anedotas para fazê-los rir ou para explicar melhor o que se quer dizer. Tais modalidades de narrativa possuem um íntimo parentesco com o conto, mas este tem vários elementos que lhe dão características próprias. Um conto é cuidadosamente citado e deve ter unidade. Todos os seus detalhes desempenham um papel preciso e ampliam seu efeito.
Com relação ao romance, o conto, enquanto gênero, diferencia-se não somente por ser menor, mas também por sua dramaticidade estar condicionada ao relato de uma única situação. Os seus personagens são em geral retratados rapidamente, com poucos detalhes.
O conto inicialmente fazia parte da literatura oral, com origem na narrativa de mitos e lendas. Foi com Boccaccio, autor do Decamerão, que o conto pela primeira vez ocupou um lugar entre as grandes obras universais. Os contos do Decamerão deram origem à novela renascentista italiana. Os espanhóis também se dedicaram a um ramo dessa novela, através do subgênero criado por Cervantes e denominado "novela exemplar". Quase desaparecido durante o século XVII, o gênero ressurgiu no século seguinte, como "conto filosófico", meio de que se utilizaram Voltaire e Diderot para a exposição de suas idéias.
Na Alemanha, depois do romantismo, surgiu o "conto gótico", com a introdução de elementos fantásticos e sobrenaturais em sua composição, tendo C.T.A. Hoffmann como o seu maior representante. Sem chegar a exercer grande influência em seu próprio país, Hoffmann constituiu, no entanto, modelo seguido por grandes escritores de outros países, entre os quais Edgar Allan Poe, nos E.U.A. Despido de qualquer sentido filosófico, o "conto gótico" foi substituído pelo conto policial (veja CONAN DOYLE, SIR ARTHUR), até ganhar, no século XX, significações especiais e profundas com autores como Kafka, Jorge Luís Borges e Julio Cortázar. Guy Maupassant, na França, e Anton Tchekov, na Rússia, foram dois grandes nomes na história do gênero. Fonte 3.
Em Portugal, foram grandes contistas Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco e Fialho de Almeida. No Brasil, alguns consideram Machado de Assis como o maior contista da literatura brasileira. Outros autores importantes, porém, entre os quais Monteiro Lobato, Lima Barreto e Simões Lopes Neto. Nos dias atuais, podem ser citados Dalton Trevisan e Clarice Lispector, dois escritores que se notabilizaram no gênero. Atribui-se a Mário de Andrade a feição moderna que o conto adquiriu no Brasil depois do modernismo.
Dá-se também, o nome de conto, às narrativas folclóricas orais (conto popular). Em sua manifestação oral, o conto aparece já nas antigas civilizações, sob a forma de narrativas imaginárias e fantásticas, que viriam a constituir o fundo comum do folclore da maioria dos países ocidentais. A literatura árabe possui a coletânea mais famosa no gênero: As Mil e Uma Noites. Na literatura medieval européia de origem popular, o conto tomaria uma feição mais realista, ao mesmo tempo didática e picaresca (Hans Sachs, Os fabliaux franceses). Como gênero literário escrito, o conto começaria a fixar-se a partir do século XVIII (Voltaire), para estabelecer-se definitivamente no século XIX: Merimée, Balzac, Daudet, Poe, Hoffmann, Gogol. No final desse século, o conto seria cultivado com perfeição por Maupassant, Tchekhov, O. Henry e Machado de Assis. O conto, no nosso século, filiar-se-ia ora à tradição narrativa de Maupassant, ora à tradição intimista de Tchekhov, tendendo, com Joyce e Katherine Mansfield, para um grande requinte de concisão e lirismo.
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