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domingo, 13 de dezembro de 2009
A POESIA MODERNA
Poesia Moderna
A Poesia Moderna no Brasil
Na década de 1930 a poesia moderna brasileira consolida-se. As ousadias, por vezes excessivas, da geração de 1922 vão se abrandando. O resultado é o nascimento de uma lírica pujante, elaborada por um excepcional conjunto de criadores. Poucos países do mundo podem se orgulhar de possuir um grupo tão expressivo quanto este. A legítima idade de ouro do gênero poético, no país, ocorre em mais ou menos cinqüenta anos, até a década de 80, - quando morre Drummond e João Cabral se aposenta - fechando um ciclo de incomum grandeza. Didaticamente, podemos dividir estas brilhantes vozes poéticas em duas linhas:
• a) O grupo da tradição lírica: Resulta da síntese entre as inovações modernistas e o melhor da poesia ocidental do passado, fundindo a linguagem renovadora com temas clássicos e universais. Predomina a subjetividade e reafirma-se o velho poder da inspiração, nos moldes românticos. Seu maior expoente é Manuel Bandeira, mas enquadram-se neste bloco Cecília Meireles, Vinícius de Moraes e Mário Quintana.
• b) O grupo da modernidade radical: Estrutura-se em oposição ao confessionalismo e ao subjetivismo da poesia tradicional, mesmo aquela produzida por autores contemporâneos. O mundo torna-se mais importante do que o eu-lírico. Há uma grande desconfiança a respeito das possibilidades comunicativas da linguagem e rejeita-se a inspiração, privilegiando-se a técnica e a carpintaria poética. O nome principal é o de Carlos Drummond de Andrade. Outros representantes seriam Murilo Mendes, João Cabral de Mello Neto e os concretistas de São Paulo.
Não é errado falar também um grupo (ou subgrupo) que opta pela poesia engajada. Este tipo especial de lírica origina-se dos compromissos sociais, políticos e religiosos dos escritores, para quem a arte se identifica com a manifestação de princípios nacionalistas, católicos ou marxistas. Geralmente correspondem à fases transitórias dos poetas, como a do socialismo de Drummond, a da religiosidade popular de Jorge de Lima, ou a do catolicismo conservador de Vinícius de Moraes, no início de carreira, etc. Do ponto de vista da linguagem, seus adeptos fogem do experimentalismo e buscam um estilo mais convencional, e por vezes discursivo. Mais próximos de nós, encontramos, nesta vertente engajada, boa parte das obras de Ferreira Gullar e Afonso Romano de Sant´Anna.
A Poesia Moderna no Brasil
Na década de 1930 a poesia moderna brasileira consolida-se. As ousadias, por vezes excessivas, da geração de 1922 vão se abrandando. O resultado é o nascimento de uma lírica pujante, elaborada por um excepcional conjunto de criadores. Poucos países do mundo podem se orgulhar de possuir um grupo tão expressivo quanto este. A legítima idade de ouro do gênero poético, no país, ocorre em mais ou menos cinqüenta anos, até a década de 80, - quando morre Drummond e João Cabral se aposenta - fechando um ciclo de incomum grandeza. Didaticamente, podemos dividir estas brilhantes vozes poéticas em duas linhas:
• a) O grupo da tradição lírica: Resulta da síntese entre as inovações modernistas e o melhor da poesia ocidental do passado, fundindo a linguagem renovadora com temas clássicos e universais. Predomina a subjetividade e reafirma-se o velho poder da inspiração, nos moldes românticos. Seu maior expoente é Manuel Bandeira, mas enquadram-se neste bloco Cecília Meireles, Vinícius de Moraes e Mário Quintana.
• b) O grupo da modernidade radical: Estrutura-se em oposição ao confessionalismo e ao subjetivismo da poesia tradicional, mesmo aquela produzida por autores contemporâneos. O mundo torna-se mais importante do que o eu-lírico. Há uma grande desconfiança a respeito das possibilidades comunicativas da linguagem e rejeita-se a inspiração, privilegiando-se a técnica e a carpintaria poética. O nome principal é o de Carlos Drummond de Andrade. Outros representantes seriam Murilo Mendes, João Cabral de Mello Neto e os concretistas de São Paulo.
Não é errado falar também um grupo (ou subgrupo) que opta pela poesia engajada. Este tipo especial de lírica origina-se dos compromissos sociais, políticos e religiosos dos escritores, para quem a arte se identifica com a manifestação de princípios nacionalistas, católicos ou marxistas. Geralmente correspondem à fases transitórias dos poetas, como a do socialismo de Drummond, a da religiosidade popular de Jorge de Lima, ou a do catolicismo conservador de Vinícius de Moraes, no início de carreira, etc. Do ponto de vista da linguagem, seus adeptos fogem do experimentalismo e buscam um estilo mais convencional, e por vezes discursivo. Mais próximos de nós, encontramos, nesta vertente engajada, boa parte das obras de Ferreira Gullar e Afonso Romano de Sant´Anna.
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- Rita de Cássia Oliveira
- Belo Horizonte, MG, Brazil
- Português/Inglês pela Uni-bh. Especialização em Língua Portuguesa Larga experiência no ensino 1o e 2o graus.
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