Aqui você encontra poesias,tudo sobre poetas famosos,livros e artigos sobre educação. Confira! Agora Também DICAS DE PORTUGÊS E REDAÇÃO "UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS" (Monteiro Lobato)
sábado, 14 de maio de 2011
Autor(es):
Solano Guedes
Editora:
Vieira & Lent
Área(s):
Letras / Literatura, Infanto-Juvenil
Descrição:
"Queriam independência, percorrer parágrafos inteiros, conhecer novas letras, ver palavras nunca vistas. Enfim, sentiam necessidade de ter suas próprias experiências. Decidiram deixar os parênteses e seguir."
O jovem letrista Solano Guedes inicia sua carreira de escritor com esta história surpreendente e cheia de criatividade. Ao dar vida aos sinais de pontuação, o autor transporta os apertos, experiências e obstáculos que todos nós passamos, para o universo da língua portuguesa. Um livro que emocionará leitor de todas as faixas etárias.
Adultos relembrarão momentos marcantes, adolescentes reconhecerão todas as difíceis decisões que precisam tomar e as crianças aprenderão brincando sobre os sinais de pontuação, além de refletirem sobre questões como preconceito, família, amizade, vaidade, trabalho e, a mais importante: nossa verdadeira função no mundo.
Solano escreveu uma bela metáfora da busca de todos nós pela felicidade.
Sobre o autorSolano Guedes - Carioca, 29 anos, é letrista, designer e atualmente estuda artes plásticas. Seu processo criativo, na maioria das vezes, é um mescla entre imagem e texto. Adora pensar a vida com poesia.
O livro também é uma boa dica para quem deseja entender um pouco mais sobre
A questão da pontuação em língua portuguesa.
Leia e confira!
sábado, 7 de maio de 2011
Por que Deus permite
que as mães vão se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não se apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond Andrade
Poema repleto de sensibilidade.Nele Drummond reflete todo seu amor e sensibilidade a esse
Ser demominado MÃE!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O que há de especial no texto abaixo:
VEJA SE VOCÊ DESCOBRE O QUE ESTÁ FALTANDO NO TEXTO...
Sem nenhum tropeço, posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo permitindo, mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com sentido completo, como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", ou o que quiser escolher. Podemos, em estilo corrente, repetir sempre um som ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.
Descobriu?
RESPOSTA NA PRÓXIMA POSTAGEM
terça-feira, 3 de maio de 2011
FONTE: Folha ON LINE maio de 11intento = intençãocanto = cançãoexceto = exceçãojunto = junçãob) Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO referentes a verbos derivados de TER:deter = detençãoreter = retençãoconter = contençãomanter = manutençãoc) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR:infrator = infraçãotrator = traçãoredator = redaçãosetor = seçãod) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO:introspectivo = introspecçãorelativo = relaçãoativo = açãointuitivo – intuiçãoe) Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinência R:reeducar = reeducaçãoimportar = importaçãorepartir = repartiçãofundir = fundiçãof) Usa-se ç após ditongo quando houver som de s:eleiçãotraição
segunda-feira, 2 de maio de 2011
DADOS BIOGRÁFICOS
João Guimarães Rosa nasceu em Codisburgo (MG) e morreu no Rio de Janeiro em 1967. Filho de um comerciante do centro-norte de Minas, fez os primeiros estudos na cidade natal, vindo a cursar Medicina em Belo Horizonte.
Formado Médico, trabalhou em várias cidades do interior de Minas Gerais, onde tomou contato com o povo e o cenário da região, tão presentes em suas obras. Autodidata, aprendeu alemão e russo, e tornou-se diplomata, trabalhando em vários países.
Veio a ser Ministro no Brasil no ano de 1958, e chefe do Serviço de Demarcação de Fronteiras, tratando de dois casos muito críticos de nosso território: o do Pico da Neblina e das Sete Quedas.
Seu reconhecimento literário veio mesmo na década de 50, quando da publicação de Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile , ambos de 1956. Eleito para ocupar cadeira na Academia Brasileira de Letras no ano de 1963, adiou sua posse por longos anos. Tomando posse no ano de 1967, morreu três dias depois, vítima de um enfarte.
CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS
Guimarães Rosa é figura de destaque dentro do Modernismo . Isso se deve ao fato de ter criado toda uma individualidade quanto ao modo de escrever e criar palavras, transformando e renovando radicalmente o uso da língua.
Em suas obras, estão presentes os termos coloquiais típicos do sertão, aliados ao emprego de palavras que já estão praticamente em desuso.
Há também a constante criação de neologismos nascidos a partir de formas típicas da língua portuguesa, denotando o uso constante de onomatopéias e aliterações.
O resultado disso tudo é a beleza de palavras como "refrio", "retrovão", "levantante", "desfalar", etc., ou frases brilhantes como: "os passarinhos que bem-me-viam", "e aí se deu o que se deu – o isto é".
A linguagem toda caracterizada de Guimarães Rosa reencontra e reconstrói o cenário mítico do sertão tão marginalizado, onde a economia agrária já em declínio e a rusticidade ainda predominam. Os costumes sertanejos e a paisagem, enfocada sob todos os seus aspectos, são mostrados como uma unidade, cheia de mistérios e revelações em torno da vida.
A imagem do sertão é, na verdade, a imagem do mundo, como se prega em Grande Sertão: Veredas . O sertanejo não é simplesmente o ser humano rústico que povoa essa grande região do Brasil. Seu conceito é ampliado: ele é o próprio ser humano, que convive com problemas de ordem universal e eterna. Problemas que qualquer homem, em qualquer região, enfrentaria.
É o eterno conflito entre o ser humano e o destino que o espera, a luta sem tréguas entre o bem e o mal dentro de cada um, Deus e o diabo, a morte que nos despedaça, e o amor que nos reconstrói, num clima muitas vezes mítico, mágico e obscuro, porém muitas vezes contrastando com a rusticidade da realidade. Seus contos seguem também, de certa forma, a mesma linha desenvolvida dentro de seu único romance.
PRINCIPAIS OBRAS
Romances
Grande Sertão: Veredas (1956).
Contos
Sagarana (1946); Corpo de Baile (1956); Primeiras Estórias (1962); Tutaméia – Terceiras Estórias (1967); Estas Estórias (1969); Ave, Palavra (1970).
SAGARANA
O livro principia por uma epígrafe, extraída de uma quadra de desafio, que sintetiza os elementos centrais da obra : Minas Gerais, sertão , bois vaqueiros e jagunços , o bem e o mal:
"Lá em cima daquela serra,
passa boi , passa boiada,
passa gente ruim e boa
passa a minha namorada".
Sagarana , compõe-se de nove contos, com os seguintes títulos:
- "O BURRINHO PEDRÊS"
" A VOLTA DO MARIDO PRÓDIGO"
"SARAPALHA"
"DUELO"
"MINHA GENTE"
"SÃO MARCOS"
"CORPO FECHADO
"CONVERSA DE BOIS"
"A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA"
Em sua primeira versão , os contos de Sagarana foram escritos em 1937, e submetidos a um concurso literário (o prêmio) "Graça Aranha", instituído pela Editora José Olympio, onde não obtiveram premiação, apesar de Graciliano Ramos, membro do júri, ter advogado para o livro de Rosa (sob o pseudônimo de Viator) o primeiro lugar (ficou em segundo).
Com o tempo, Guimarães Rosa foi depurando ("enxugando") o livro , até a versão que veio à luz em 1946, reduzindo-a das quinhentas páginas originais, para cerca de trezentas na versão definitiva.
O título do livro, Sagarana, remete-nos a um dos processos de invenção de palavras mais característicos de Rosa- o hibridismo. Saga é radical de origem germânica e significa "canto heróico", "lenda" ; rana vem da língua indígena e quer dizer "à maneira de " ou "espécie de "
As estórias desembocam sempre numa alegoria e o desenrolar dos fatos prende-se a um sentido ou "moral", à maneira das fábulas. As epígrafes que encabeçam cada conto condensam sugestivamente a narrativa e são tomadas
1. O BURRINHO PEDRÊS
Sete de Ouro, um burrinho já idoso é escolhido para servir de montaria num transporte de gado. Um dos vaqueiros, Silvino , está com ódio de Badu , que anda namorando a moça de quem Silvino gostava . Corre o boato entre os vaqueiros, de que Silvino pretende vingar-se do rival.
De fato Silvino atiça um touro e o faz investir contra Badu que , porém, consegue dominá-lo. Os vaqueiros continuam murmurando que Silvino vai matar Badu. A caminho de volta, este , bêbado , é o último a sair do bar e tem que montar no burro. Anoitece e Silvino revela a seu irmão o plano de morte.
Contudo, na travessia do Córrego da Fome, que pela cheia transformara-se em rio perigoso, vaqueiros e cavalos se afogam . Salvam-se apenas Badu e Francolim , um montado e outro pendurado no rabo do burrinho.
"Sete de Ouros", burro velho e desacreditado, personifica a cautela, a prudência e a muito mineira noção de que nada vale lutar contra a correnteza.
2 A VOLTA DO MARIDO PRÓDIGO :
Personagens :
-Seu Waldemar Encarregado (Mulher tem aulas de violão com Lalino)
-Seu Marra Chefe de Turma
-Lalino Laio, Eulálio De Souza Salãthiel
-Maria Rita
-Major Anacleto
-Oscar
Narrativa :
-Lalino “trabalha” no corte de terra para o aterro de uma estrada
-Resolve ir para o Rio de Janeiro (Vai e se esbalda)
-Volta e encontra a mulher (Maria Rita) amasiada com Ramiro um espanhol que lhe emprestrou um dinheiro para a viagem
-Pede ajuda a Oscar, filho do Major Anacleto, que lhe arranja um emprego de cabo eleitoral na campanha do Major.
-Lalino usa toda a sua lábia para convencer os eleitores e consegue
-O Major acaba expulsando os espanhóis e unindo Maria Rita e Lalino.
3 - SARAPALHA
Personagens :
-Primo Argemiro das bandas do rio
-Primo Ribeiro das bandas do mato
-Prima Luísa Mulher de Ribeiro
-Ceição Preta velha
-Jiló - cachorro
Narrativa:
-A sazão (febre/malária) avança por um povoado às margens do Rio Pará
-As pessoas abandonam o povoado deixando tudo para trás, as que não se vão morrem
-O Mato toma conta do povoado
-Primo Argemiro e Primo Ribeiro observam a doença avançar em si mesmos
-Ribeiro faz Argemiro prometer enterrá-lo no cemitério do povoado.
-Ribeiro começa lembrar da esposa (que era sua prima Luísa) que fugiu com um boiadeiro
-Argemiro amava a mulher do primo e desejava ter sido ele a fugir com ela
-Argemiro confessa ao primo que amava sua mulher e foi morar com eles por causa dela
-Ribeiro expulsa o primo enquanto o tremor da maleita lhe atinge
4 DUELO
Personagens:
-Turíbio Todo
-Cassiano Gomes
-Timpim Vinte-e-um
Narrativa:
-Turíbio é traído pela mulher com o ex-praça Cassiano Gomes
-Turíbio quer vingar-se mas mata por engano o inocente irmão de Cassiano
-Cassiano persegue Turíbio durante meses
-Turíbio vai para São Paulo
-Cassiano morre do coração, por ter exigido demais de si mesmo durante a perseguição
-Antes de morrer contrata os serviços de um caboclo que lhe devia favores, um tal Timpim Vinte-e-um
-Ao voltar de São Paulo, acompanhado por um sujeito franzino, ansioso para rever a mulher é assassinado pelo acompanhante que ero o próprio Timpim que o acompanhava para ter certeza da identidade da vítima.
RC Oliveira
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- Belo Horizonte, MG, Brazil
- Português/Inglês pela Uni-bh. Especialização em Língua Portuguesa Larga experiência no ensino 1o e 2o graus.
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